“…Trocar o dia pela noite, dizia Luís Soares, é restaurar o império da
natureza corrigindo a obra da sociedade. O calor do sol está dizendo
aos homens que vão descansar e dormir, ao passo que a frescura
relativa da noite é a verdadeira estação em que se deve viver. Livre
em todas as minhas ações, não quero sujeitar-me à lei absurda que a
sociedade me impõe: velarei de noite, dormirei de dia…”
Trecho do conto Luís Soares de Machado de Assis, do livro Contos
Fluminenses, Editora Martin Claret, São Paulo, 2006, pp. 49-69,
publicado originalmente em 1870.
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